A REDOMA DE UM LOUCO
Projetada e esculpida em momentos de devaneios
Esperançado de possuir tua deusa
Cerrou-se um louco na clausura utópica
De uma redoma fria e intransponível.
De paredes secretas e espelhos disformes
Cego ficou o louco, na ilusão do concreto
Desvairado e cuspindo gemidos surdos
Inspiram-te tuas alucinações.
Momentos de pequenas lucidezes
Passeia no espaço etéreo das crenças
As responsabilidades já esquecidas
Vagueia vadiando aqui, ali, acolá.
De porta em porta “arrota” gentilezas
De volta à redoma – redoma do louco
Alheio a vida que presente se faz
Desdenha de tudo e todos.
Há sempre um “blefe” no ar
Ao sacro santo se julga capaz
Mensurar tuas nobres artes
Vertentes que formam seu caráter.
Regozija-se de tuas espertezas
Tuas verdades são todas mentiras
Ah! Quem não conhece se encanta
Com o louco da redoma intransponível.
Eriem Ferrara
Olá!
ResponderExcluirComo louco em delirios clama e fala em lindas palavras o amor.
Quem muitas vezes não se trancou, e teve seus momentos de loucura?.
Amei, o seu post e já estou a te seguir.Faço o convite para que conheça o meu cantinho,espero que goste.
Tenha uma linda noite de domingo, e um belo amanhecer de mais uma semana.
Felicidades.
Venho agradecer a visita e conhecer o blog
ResponderExcluirTens voz forte! Gostei
Bj e boa semana